A teoria sintética da evolução

A Teoria Sintética da Evolução, também conhecida como Neodarwinismo, é uma síntese da teoria da evolução de Darwin com os princípios da genética populacional, desenvolvida principalmente na primeira metade do século XX. Esta teoria uniu as ideias de Darwin sobre seleção natural com os avanços na genética mendeliana e na biologia populacional, fornecendo uma explicação mais completa e detalhada sobre como a evolução ocorre.


Uma das contribuições mais significativas da Teoria Sintética foi a compreensão de como a variação genética dentro de uma população é mantida e como ela é moldada pela seleção natural, deriva genética, mutação e fluxo gênico. Além disso, ela destacou a importância dos processos microevolutivos (mudanças nas frequências alélicas dentro de uma população ao longo do tempo) na formação de padrões macroevolutivos (mudanças evolutivas em escalas de tempo mais longas, como a origem de novas espécies).


A Teoria Sintética também enfatizou a importância dos genes como unidades de herança e como eles interagem com o ambiente para determinar as características dos organismos. Isso ajudou a explicar como as mudanças genéticas ao longo do tempo levam à adaptação dos organismos aos seus ambientes e à diversidade das formas de vida.


Em resumo, a Teoria Sintética da Evolução fornece uma estrutura abrangente para entender como a diversidade de vida na Terra se desenvolveu ao longo do tempo, integrando os princípios da seleção natural com a genética e a biologia populacional.




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