As interações de genes não-alelos, também conhecidas como interações gênicas, desempenham um papel fundamental na determinação de fenótipos complexos e na variabilidade observada em organismos. Esses genes, localizados em diferentes loci, podem interagir de várias maneiras, influenciando características de formas que vão além da soma dos efeitos individuais. Uma das interações mais estudadas é a epistasia, onde a expressão de um gene (o gene epistático) pode ocultar ou modificar a expressão de outro gene (o gene hipostático). Um exemplo clássico é o controle da cor da pelagem em camundongos, onde genes diferentes podem determinar se um pigmento será produzido e como ele se manifestará na pelagem. Além da epistasia, outras formas de interação incluem a complementação, onde dois genes diferentes contribuem para um fenótipo específico, e a supressão, onde a ação de um gene pode reverter o efeito de outro. Essas interações não apenas complicam o modelo Mendeliano clássico de herança, mas t...